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I Co 5:27

" Aquele que esta em Cristo, nova criatura é, as coisas velhas se passaram e eis que tudo se fez novo "


quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

** A PESCARIA DA PERDIÇÃO *** TESTEMUNHO

Olá a todos, meu nome é Givanildo Félix, moro em Vitória da Conquista – Bahia.

Quando eu estava perdido na vida, me envolvi com caça & pesca, todos os fins de semana ia ao rio Pardo com meu cunhado, Dailson. Neste feriado de abril, 1996, não foi diferente.

rio pesca

Peguei minhas coisas e guardei na minha Chevrolet Marajó bege 1989 1.6 SL: Eram dois colchões, uma barraca verde-limão, um fogão de duas bocas, um botijão de gás meio cheio, um saco aberto de arroz, alho, sal, 4 varas de molinete e duas de bambu, chumbada, um monte de anzol, farinha de trigo, 5 maços de derby azul, 1 litro de domus, 2 garrafas de 51 original, óleo de lata, uma garrucha 22 filombér, maconha, um saco de carvão, 250 gramas de café, 1 bule, açúcar e uma faca de aço inox (tramontina).

Nosso plano era ficar a semana santa inteira. Passei na casa da minha irmã às quatro e meia da manhã pra apanhar o Daílson. Foram 2 horas de viagem, um trecho no asfalto e outro de chão. Chegamos lá e armamos a barraca, sentei na beirada do rio com a vara e a garrucha à tira-colo, caso alguma eventual capivara aparecesse por ali.

Vou confessar, na época não tinha Jesus no coração (era católico), eu ia pro acampamento pra beber. Sou ex-álcoolatra. E como fiquei sabendo depois, álcool atrai entidades pesadas do espiritismo: Estavamos no segundo dia do acampamento, eu acabara de acordar e avistei 3 vultos ao longe, perto de umas árvores, depois sumiram. Não dei bola.

Sentei ao pé do rio, acendi um cigarro e vi, agora claramente. Muita gente não acredita em espíritos silvícolas, mas eles existem, e às vezes tomam formas humanas. Era o Saci, e não só ele, a esposa e o filho também. Todos com aquele gorrinho vermelho e mancos. Ele veio pulando em minha direção e gritando: “Quero fumo! Quero fumo! Quero fumo!”.

Fiquei atemorizado, era uma criatura grotesca, negro, orelha pontuda, olhos em braza. Dei 3 cigarros pra ele, estendeu a mão pra pegar e os três sairam em debandada.

Saí gritando em direção ao carro. Chamei Dailson. Ele estava desmaiado, na barraca. Contei o ocorrido mas ele não acreditou. Arrumamos as nossas coisas e fomos embora. Nessa época fui tido como louco. Minha história virou piada. Foi quando conheci o pastor Roberval Santana, ele foi o único que ouviu com seriedade e me esclareceu, me contou dos espíritos que habitam a floresta e que meu alcoolismo os havia atraído.

Hoje estou salvo; Saí dos braços de Satanás, não sou mais católico. Me converti ao protestantismo, arranquei o adesivo da nossa senhora aparecida de meu carro e há 8 anos não coloco uma gota de álcool na boca.

Givanildo Félix

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